No início do século XXI, a humanidade enfrentou um declínio progressivo na taxa de fertilidade. Estudos científicos começaram a notar que, ao longo das gerações, os seres humanos estavam perdendo sua capacidade reprodutiva. Inicialmente, acreditava-se que os problemas estavam ligados a fatores externos, como poluição, alimentação industrializada e mudanças climáticas.
Com o avanço da tecnologia, os cientistas aprofundaram suas pesquisas e descobriram que a infertilidade não era apenas um problema ambiental, mas também biológico. Estudos apontaram que os corpos femininos estavam produzindo menos ovócitos, e os corpos masculinos estavam gerando menos espermatozoides viáveis. A cada nova geração, o número de embriões saudáveis diminuía drasticamente.
A princípio, a inseminação artificial e a fertilização in vitro foram consideradas as melhores soluções. No entanto, com o tempo, os médicos e geneticistas começaram a perceber que mesmo os embriões desenvolvidos em laboratório estavam se tornando inviáveis. A taxa de sucesso das gestações caiu drasticamente, e cada nova geração apresentava uma fertilidade ainda menor do que a anterior.
O problema era global. O colapso populacional se tornou iminente, e a humanidade percebeu que, se não encontrasse uma solução, a espécie Homo sapiens desapareceria em poucas gerações.
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